sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Preparados ou não, cá vem 2011!


Digam adeus a 2010, cá vem 2011! Não se aceitam reclamações ou devoluções de 2010 ou quaisquer ano passado, mesmo que estejam como novos e sem qualquer tipo de uso. Tivessem usado e abusado!
Se estão aliviados por saírem finalmente de 2010, não vale a pena estar cá com rodeios. Espero mesmo que 2011 vos traga tudo de bom e aquilo que querem que traga, mas o mais provável é apenas trazer aquilo que cada um merece e pelo que se esforçou em 2010, condicionado pelo que alguns se esforçaram (terá sido grande esforço?) por fazer nos últimos 25 ou 35 anos.

Não vale a plena espernear, é um facto consumado. Saiam de 2010, com jeitinho, mas saiam!

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Dia na pré-primária

Não sou muito de partilhar a minha vida familiar com os outros, mas esta tem que ser.
Uma tia da minha mulher veio da Suiça passar cá uns dias antes do Natal e aproveitou para ser a primeira a dar uma prenda ao meu filhote de 5 anos, satisfazendo uma sua reindivicação de há muito tempo e, ao mesmo tempo, colocando a fasquia bem alto para todos nós, os outros que damos prendas na Consoada. Deu-lhe uma nintendo.
Resultado imediato foi ter cá em casa um miúdo em delírio e bastante relutante para tudo que não seja estar agarrado à consola do demo. Únicos pontos positivos a registar são o facto do pai também poder jogar se pedir com jeitinho e ambos os pais terem agora no castigo por suspensão dos direitos consolianos um aliado poderoso.

Hoje, à pergunta da mãe "que tal foi a escola hoje?", a resposta infantil foi "estive na escola o tempo todo a não jogar".

Nâo sei o que pensar disto. Alguém quer contribuir para a caixinha das sugestões?

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

The Visual Science Lab

Aqui apresento mais um link para um blogue para quem gosta de fotografia e de ir aprendendo uma coisas descontraidamente.

http://visualsciencelab.blogspot.com/

sábado, 11 de dezembro de 2010

Y H CHANG HEAVY INDUSTRIES

Curtam melões:

http://www.yhchang.com/

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Abelha Maia!

Que saudades... do tempo em que os direitos de autor não eram guardados por uns gajos de cabelo rapado, matracas e especialização em direito comercial. Fascizóides...
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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

ENVC


Estaleiros Navais de Viana do Castelo. O último bastião da construção naval séria em Portugal. Depois de anos de declínio, desinvestimento e impotência perante a concorrência, voltaram a ver luz ao fundo do túnel durante o mandato de Paulo Portas (CDS-PP) como ministro da defesa. Contratos, parcerias, transferências de tecnologia...
O navios de patrulha oceânicos (os dois barcos a cinzento na imagem) sofreram de defeitos crónicos durante a construção por dois grandes motivos: depois de duas décadas e meia de desinvestimento na Marinha e na Indústria (e no resto do País), uns já não sabiam projectar navios de guerra e outros já não os sabiam construir. O conceito, inovador na altura e com governos estrangeiros interessadíssimos em adquirir, foi já assimilado por outros construtuores navais, que já produziram unidades que realmente funcionam. As nossas duas primeiras embarcações ainda estão em Viana à espera de ver todos os problemas resolvidos. Entretanto, os investimentos voltaram a ser cortados, e vamos ficar sem saber se duas embarcações é o suficiente para voltar a ganhar práctica de projectar e construir, sendo agora a expectativa de saber se os ENVC mantêm as portas abertas ou não.
A ajudar à festa, aos 22 M€ de prejuízo e 60 M€ de passivo, o ferry Atlântida (46 M€, canto superior esquerdo da imagem) foi rejeitado pelo Governo Regional dos Açores porque não cumpria a velocidade máxima contratualizada, cerca de 1,4 nós a menos do que devia. Para quem não sabe, estamos a falar de 2 km/h.

Hummmmmmmm...

Cheira a esturro, tasjaber?
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A árvore ou a via!

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Já tenho!


Também tenho uma coisa destas, mas como não é da autoria do Siza chama-se "ooops?!"
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Coletes salva-vidas


Uemen an childen fist!
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Sabores do Mundo!


A que sabe o mundo? Depende do estado de espírito. Pode saber a Cadbury, Chupa Chups, Happydent, mentos, não sei a quê, a Mars...
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sábado, 4 de dezembro de 2010

E-3: Fragata ao fundo?


Acabadinha de sair, a Olympus E-5 veio (finalmente) substituir a E-3. No fundo a mesma máquina, apresenta a capacidade de filmar a 720p, um sensor melhorado e um processador muito melhorado que atacam o ponto fraco (?) da E-3 que é o ruído a ISO's mais elevados. O mercado profissional oblige e o futuro dirá se será suficiente para manter a Olympus dentro do jogo, dominado pelas Canikon.
Nunca me perturbaram estes defeitos/idiossincrasias da E-3, e como não há dinheiro para a substituir vai-se manter ao meu serviço. Aguardo (pacientemente) por novas lentes do sistema 4/3 que venham colmatar as brechas: Uma focal fixa 17mm f1.? e uma 70-300mm f4.0-5.6 com focagem SWD seriam cerejas no topo do bolo...
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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

"I'll be back!", ou...

... "O regresso do Jedi", ou "Batman returns", ou até o eterno "O regresso do careca".

Quando todos (quero dizer, os seis que seguem este blogue) pensavam que tasjaber? já engrossava a lista de projectos falhados da internet ou das renúncias do PEC, eis que cá estou outra vez.
Porquê?
Porque já mudei de casa.
Porque estou farto de trabalhar.
Porque preciso de partilhar coisas que não dizem respeito a mais ninguém.
Porque está frio e chove.
Porque finalmente capitulei perante a patroa e acedi a colocar cabo.

Agora aturem-me. Outra vez.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Porto Novo, Vimieiro





Imagens recolhidas by tasjaber, com uma "vetusta" Canon G5
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domingo, 6 de junho de 2010

Por oceanos nunca antes navegados?


Nos dias que correm, surge-nos uma grande incógnita: Será a vida dos nossos filhos melhor do que a nossa?

Após pelo menos um século em que cada geração conseguiu legar uma vida melhor e mais próspera à posterior, finalmente, o ciclo inverteu-se e a geração dos filhos de Abril parece desiludida quanto à aspiração de viver tão bem quanto a geração de Abril (muito por causa do presente envenenado que esta deixou).

Neste momento, a fasquia consiste em aguentar a tempestade e esperar que passe.

A conjuntura económica e política sem luz no fundo do túnel, os custos acrescidos que surgem na constatação (quando surgem os rebentos) de que o sistema público de creches e infantários é insuficiente e o privado é caro, a educação e a saúde são cada vez menos "tendencialmente gratuitas", o endividamento para compra de habitação a preço especulado que se contraiu na expectativa de que "custa no início, mas depois as coisas vão melhorar", o aumento sucessivo de impostos para manter a máquina estatal (os tais da geração de Abril) e os desfavorecidos que se querem desfavorecidos para se manterem elegíveis e eleitores, as reformas aos 127 anos de idade, as medidas de contenção e os pactos de estabilidade pagos pelos do costume, o aumento do custo dos transportes privados e públicos, o excesso de licenciados, a geração 500 euros e o desemprego, as deslocações das indústrias e as importações dos mesmos produtos de países terceiro-mundistas que os nossos políticos decidiram tornar nossos parceiros iguais no comércio enquanto se fecham os olhos aos défices sociais e democráticos...

... Bom, nada disso são bons ventos para nós e a geração que nos vai suceder. Godspeed!


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terça-feira, 25 de maio de 2010

Proibido...

... Mas não a todos. Já não há ruas seguras.

Papa 2010 VS Crise de sempre

O Papa passou por cá recentemente, e durante alguns dias deixamos de ouvir falar da Crise. Menos mal: Podíamos ter sido massacrados com a visita do Papa e com a Crise!

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Braga!!!


No fundo, é o de que todos gostamos: Ganhar! Podia ter sido o campeonato, mas não foi. Mas basta ter batido o pé aos grandes e durante meses a fio ter posto a nossa cidade na boca do país, e já andamos todos cheios de peito. Pena é que só estejamos a falar de futebol...
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quarta-feira, 28 de abril de 2010

Apesar dos pesares...


Ainda mete respeito!
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Zuiko Digital 35mm f3.5 Macro

Alguns exemplos de imagens tiradas com a lente pechincha.
Todas à mão levantada e sem tirar proveito de 3/4 da capacidade de ampliação da lente.




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domingo, 18 de abril de 2010

Sejam espertos!


Mais um exemplo do urbanismo que temos: A urbanização da antiga fábrica de segmentos Pachancho, em Braga.
Localizada em local privilegiado de Braga, dentro da cintura rodoviária, a dez minutos a pé do centro da cidade, perto de tudo, não podia deixar de ser alvo de cobiça dos promotores imobiliários e outros especuladores e afins. Inexplicavelmente, esganaram a galinha dos ovos de ouro ainda o primeiro ovo espreitava.
Actualmente, existem prédios cuja construção foi abandonada ainda em fase de alvenarias. Existem prédios com meia dúzia de condóminos. Não foram realizados os arranjos exteriores, fora os passeios. Existem muitos apartamentos à venda, a julgar pelos stands de vendas que resistem ano após ano e pelo enorme outdoor de promoção de um agente imobiliário. Os preços de venda dos apartamentos novos caíram mais de dez mil contos de reis desde que as primeiras unidades foram colocadas à venda, pelo que ouvi. Os usados estão mais baratos, naturalmente.
Que se passou? Como é possível falhar com condições iniciais tão boas? ...?!?!?!?

O conjunto parece foleiro. A arquitectura dos prédios dá impressão de deja vu, na melhor das situações. No pior dos casos dá pena. A urbanização talvez seja densa demais, dados os parcos acessos. Fica a impressão que o conjunto não está à altura do nível que pretenderiam.
Não é possível deixar de reparar nos pavilhões do De Borla e do antigo Lidl. Estão mesmo ali à frente dos prédios, com os seus amplos parques de estacionamento totalmente alcatroados. O Lidl ainda deu uns ares de Pingo Doce durante uns tempos, mas foi só até abrir a loja junto da rotunda do Sá de Miranda, agora parece abandonado. Os arruamentos não têm lógica, ainda por cima se considerarmos a chicane impertinente que parece existir só porcausa dos lotes para os pavilhões comerciais. Apesar de larga, ninguém se atreve a estacionar lá. Ainda bem que quer estes quer as habitações não têm grande sucesso, porque senão os arruamentos não chegavam para as encomendas.
Espaços verdes, só se for nos baldios ou no cemitério, ali pertinho.

Será que o pessoal não foi a correr comprar casa porcausa da vizinhança dos defuntos?
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quinta-feira, 8 de abril de 2010

Guerra no Afeganistão

Lembro-me de ter travado conhecimento com o Afeganistão antes de saber que este se encontrava em guerra civil com os soviéticos à mistura, em plena Guerra Fria e reinado de um actor medíocre que chegou um dia a presidente do mais poderoso país do mundo.
Enquanto criança, folheei a edição n.º 120 de Setembro de 1977 da revista Photo (não é memória fotográfica, ainda tenho a colecção de Photo's que palmei ao velhote e, além disso, voltou a ser artigo na edição n.º 389 de Maio de 2002 que comprei por coincidência). Assim travei conhecimento com as fotografias de Roland e Sabrina Michaud, pelo que as minhas primeiras memórias do Afeganistão não são de um país devastado pela guerra e pela miséria humana mas sim de um país em paz e possuidor de uma cultura milenar e diversificada, de um povo orgulhoso e hospitaleiro.
O Afeganistão, como qualquer país possuidor de uma longa história e/ou localizado em encruzilhadas geográficas e/ou culturais, não tem uma história perfeitamente pacífica. Mais invadido que invasor, assistiu ao seu quinhão de passagens de exércitos de grande conquistadores, cruzadas religiosas e lutas de poder. Mas foi persistindo.
Desde que os ingleses perderam o seu interesse no país como tampão do expansionismo do Império Russo em direcção à Índia, e chegaram à conclusão que bombardear revoltosos (pobres desgraçados armados com escopetas de carregar pela boca) usando bombas de gás mostarda atiradas de aviões não pagava a gasolina que os velhos biplanos gastavam, a coisa lá foi indo em paz.
Até que um pequenino golpe de estado practicado em Kabul por um qualquer partido de inspiração marxista-leninista atraiu o interesse dos soviéticos, e por consequência dos ianques. Estes, em mais uma prova da sagacidade que lhes conhecemos, resolveram apoiar os principais revoltosos contra a doutrina sacrílega dos comunistas, uns aceitavelmente misóginos fundamentalistas que tais. Deram-lhes dinheiro, armas, treino militar e apoio dos serviços de espionagem.
Dez anos depois de entrarem no país, os soviéticos foram-se embora cansados de levar no toutiço e deixando um país em ruínas, dominado por senhores da guerra que não existiam no início de 1979. Deixaram também um tal de Osama sem saber o que fazer da vida a seguir.
O resto toda a gente se lembra. Guerra civil sem grande interesse para o Ocidente, zunszuns de um oleoduto, 11 de Setembro de 2001, invasão norte-americana, digo, Nato e mais oito anos de guerra sem fim à vista.
O que chateia, no meio disto tudo, é que até ao 11 de Setembro nós, os europeus, sempre achamos que éramos um nadinha melhores que os estadounidenses porque na verdade amávamos a paz, tínhamos aprendido a lição da 2.ª Guerra Mundial, descoberto o caminho da prosperidade dos povos através da união económica e política, etc.
Tretas. Quando tivemos genocídio a poucas centenas de quilómetros de Bruxelas, não fizemos nada. Agora andamos em guerra há oito anos a defender uma porcaria dum oleoduto a milhares de quilómetros e ninguém se chateia. Sabem porquê? Porque só vai quem quer. Depois do SMO, abolido para gáudio de uma cambada de pacifistas-carneiristas que não se aperceberam que a única coisa que impede uma democracia de andar à estalada pelo mundo fora é precisamente o mau estar criado à maioria que não quer ir mas que não se importam que os outros vão. Assim, o facto das forças armadas portuguesas manterem as fileiras graças a pessoal sem alternativa de emprego e mercenários ansiosos por embolsarem um salário de resto inacessível ao cidadão comum, não nos causa impressão. O facto de andarmos lá a defendermos pelas armas os mesmos interesses que nos tramam cá, sem fim à vista, também não. Vá se lá perceber.

Se, depois de lerem este post, ainda tiverem paciência para se inteirarem mais do que realmente andamos a fazer aos afegãos e a nós próprios, vejam estes pequenos documentários disponíveis on-line em http://rethinkafghanistan.com/videos.php

Paz.